Muitas pessoas acredito na existência de um só Deus, o que é compreensível se analisarmos os preceitos das maiores religiões do mundo. Todas seguem um dogma próprio que em alguns aspectos são parecidos. Todas acreditam em um intercessor que tem como função ser o mediador da humanidade para com Deus. Os caçadores por sua vez acabam aderindo crenças mais complexas e um tanto peculiar em comparação com as demais. Cada facção sem suas histórias, suas convicções e crenças, segredos guardados a sete chaves, mas a verdade é que existem muitos caçadores que não acredita maus em Deus. Na realidade acabaram perdendo a fé do que Deus representa. Muitos viram o mal tão de perto que negam a existência da bondade, a perda de filhos, esposas, maridos... perdas que importavam.... perdas que que simbolizava o bem e a felicidade, agora tudo que lhes restam é a escuridão de uma vida solitária e suicida dedicada apenas em erradicar todas as criaturas hediondas que vivem nas sombras da sociedade. Nos momentos de caçada, passamos por vários processos e o mais difícil de lidar é sempre com a morte de um companheiro ou de pessoas inocentes e nunca acontece ou aconteceu alguma intervenção divina, nem uma dádiva, muito menos milagre, no fundo todos sabem que Deus não precisa de ninguém, somo nós que precisamos dele, mas a maioria de nós acaba cagando para isso, já que Deus não precisa de nós, então porque devemos precisar dele também, sendo assim vamos continuar fazendo o que fazemos de melhor... Caçar.
Diferente das demais Facções nós Ghostkeepers, sabemos da existência de um panteão imenso, composto por diversas divindades sendo elas boas ou maléficas, mas acima de todos acreditamos no Arquiteto, para muitos O Criador. Aquele que com seu imensurável poder teceu as efêmeras linhas do Firmamento, criando a existência de tudo que os diversos caminhos da ciência explicam, tenta explicar e o que ainda vão descobrir para formular milhões de teorias para talvez chagar a algo que expliquem.
Em sua perfeição o Arquiteto criou tudo abaixo dele, desde seres divinos quanto criaturas imperfeitas vindas do barro. Em algum momento da criação o Arquiteto de forma benevolente ou acidental, concedeu alguns de seus dons para determinados humanos, mesmo sendo uma fração tão ínfima quanto um grão de areia se comparada com a escala universal, mesmo assim eram dons que os destacavam e destacam de humanos comuns.
Desde que a humanidade caminha sobre a Terra, sempre existiu os “Abençoados”. Pessoas que conseguiam vislumbrar, mas não tocar as frágeis linhas que teciam o Firmamento, homens e mulheres que em seu intelecto e ganância desenvolveram cânticos, gestos, fórmulas complexas, rituais entre outras maneiras com o intuito de interagir com o Firmamento. Mesmo sendo Abençoados e tendo uma mente complexa comparada com a maioria da humanidade, eles ainda não deixavam de ser infinitamente leigos perante a complexibilidade da criação, pessoas que ao tocarem as linhas da criação acabaram afetando mesmo que de forma superficial o equilíbrio perfeito, a Dualidade que rege todas as leis no universo já não estavam em sincronia e foi assim que surgiu as primeiras maldições, as primeiras criaturas e as demais entidades que viriam a profanar há mais perfeita criação do Arquiteto.... a humanidade.
Nós Ghostkeepers, herdeiros dos primeiros Abençoados temos como obrigação corrigir os erros de nossos antepassados. Desde pequenos somos treinados em nossos “Dons”, sabemos de nossa responsabilidade, existimos para manter o equilíbrio perfeito, realinhar as frágeis linhas do Firmamento, mantendo assim a estabilidade da Dualidade, mantendo-a em sua essência mais pura.
Akin Johannes
Codinome - Fatuus

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